Mas guerra curtas... Guerra dos Seis dias
Semana infernal:
A Guerra dos Seis Dias não foi a mais breve, mas é um capítulo marcante nos conflitos entre árabes e judeus
Forças Árabes
No ar: o mais avançado avião de combate de egípcios e sírios era o
MiG-21, fabricado na União Soviética e que podia atingir odobro da
velocidade do som. Mas a falta de peças de reposição e de preparo
adequado de seus pilotos prejudicou as forças aéreas árabes
Em terra: os tanques árabes, dos quais os principais eram o T-54 e o
T-62, ambos de fabricação soviética, eram mais modernos que os usados
por Israel. O problema é que eles foram surpreendidos pelo inimigo em
território aberto e sem proteção aérea
Forças de Israel
No ar: o caça-bombardeiro Mirage III (de fabricação francesa) foi o
destaque. Os aviões de ambos os lados se equivaliam em poderio, mas os
pilotos israelenses tinham melhor treinamento e apoio logístico, por
isso levaram vantagem nos duelos aéreos contra os sírios
Em terra: Israel tinha vários blindados, mas sua principal arma era o
tanque Centurion, produzido na Grã-Bretanha. Ele era inferior aos
tanques árabes, mas a vantagem israelense foi de novo o melhor
treinamento e o uso de táticas mais apropriadas
1. Desde o início dos anos 60, a Síria (um país árabe) usava seu
território nas colinas de Golan para bombardear o norte de Israel — país
judeu que havia sido criado décadas antes e que não era reconhecido
pelos árabes. Esses bombardeios criam uma constante tensão na região. Em
maio de 1967, o Egito (aliado árabe da Síria) reforça suas bases
militares na península do Sinai, perto da fronteira com Israel
2. Com o cheiro de guerra no ar, no dia 5 de junho de 1967, as forças
israelenses resolvem tomar a iniciativa. É o primeiro dia da guerra.
Aviões partem para o ataque, aniquilando, ainda no solo, a maior parte
da força aérea do Egito e bombardeando a Síria e a Jordânia, outro país
árabe que faz fronteira com Israel
3. No segundo dia da guerra, forças blindadas israelenses avançam
pela península do Sinai. Em 7 de junho (terceiro dia), a Jordânia, que
havia relutado em entrar na guerra e estava militarmente despreparada,
anuncia sua rendição a Israel e perde o controle sobre a cidade de
Jerusalém Oriental e a região da Cisjordânia. No quarto dia, toda a
península do Sinai está sob o domínio dos israelenses e os combates
contra as forças egípcias são suspensos
4. Em 9 de junho, o quinto dia, o Exército de Israel enfrenta os
sírios nas colinas de Golan e começa a cercar os inimigos. No dia 10,
último dia da guerra, os israelenses completam sua ofensiva no Golan e
controlam a região. No dia seguinte um cessar-fogo é assinado e Israel
passa a ocupar a península do Sinai (que seria devolvida ao Egito no
final dos anos 70), a Faixa de Gaza, as colinas de Golan e a Cisjordânia
— regiões que mantém até hoje.
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