Do carnaval ao réveillon - a origem das suas festas preferidas

Do nascimento à morte, de um trio elétrico de Salvador a Meca, do Réveillon ao seu aniversário. Ninguém vive sem rituais. Mas nem sempre se sabe a origem deles - histórias que se cruzaram no tempo e influenciaram povos do mundo todo

Natal:

O Natal é mais velho que o cristianismo. Bem, pelo menos a festa que originou o feriado de 25 de dezembro. Na Roma antiga, o dia mais curto do ano era comemorado com uma festa em que se cultuava o Sol. E, 3 séculos depois de morto, o nascimento de Jesus passou a ser celebrado justamente no dia do antigo culto dos romanos - logo Roma, que perseguiu os primeiros seguidores da então seita revolucionária. Ironia histórica. "Ritual não é algo fossilizado, imutável e definitivo", diz Mariza Peirano, doutora em antropologia pela Universidade de Harvard. Dois milênios mais tarde, as pessoas ainda cultivam antigos rituais. 

E criaram outros. Bebês católicos são batizados, judeus são circuncidados. E brasileiros, bem, às vezes já nascem com a camisa do time do pai exposta no quarto do hospital. "Quando e onde quer que nos deparemos com um grupo humano em sociedade, encontraremos práticas rituais", lembra Maria Ângela Vilhena, doutora em ciências sociais pela PUC-SP. Desde que surgem, rituais são adaptados ao longo do tempo, de acordo com os povos que os adotam. Os que mostramos aqui foram divididos de acordo com a origem: astronômicos ou agrícolas, além de ritos pessoais de passagem. Porque, mesmo que eles mudem de forma com os séculos, as motivações continuam semelhantes. Queremos entender a passagem do tempo. Ter o que comer todo dia. Ser felizes.

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