Vitória para a comunidade Candomblecista
A Comunidade Candomblecista ganhou a liminar que proíbe igrejas
evangélicas de venderem o Acarajé, uma comida típica da Bahia dedicada a
Iansã, como "bolinho de Jesus". O Acarajé é um patrimônio cultural
brasileiro que muito contribui para a
caracterização da identidade do brasileiro. Graças a esta ação, as
chamadas "Baianas" filhas deste orixá tão lindo e poderoso não sofrerão
mais com atitudes preconceituosas por parte dos evangélicos ou de
qualquer outra pessoa.
Maria Leda, do Ibam, critica a postura adotada por algumas vendedoras de acarajé evangélicas que chamam a iguaria de “bolinho de Jesus” e se recusam a se trajar de baiana. “Eu desconheço que, em algum momento na história, Jesus Cristo tenha comido acarajé para que eles chamem de o bolinho de Jesus. O acarajé, até hoje, é uma oferenda a Iansã, pertence e sempre pertenceu aos orixás. Não podemos e nem queremos impedir quem quer que seja de vender acarajé. O que pedimos é que respeitem a história”, exige.
Segundo ela, mesmo ao ser vendido num contexto profano, o acarajé ainda é considerado pelas baianas tradicionais uma comida sagrada. “Apesar de todas essas mudanças, para as baianas legítimas, o bolinho de feijão-fradinho frito no azeite de dendê não pode ser dissociado do candomblé. Daí a importância de se manter a receita e lutar para que essa tradição seja passada de pais para filhos”.
Iansã terá assegurado novamente seu delicioso Acarajé sem ter que concorrer com o capitalismo desenfreado em que se encontra grande parte das igrejas evangélicas.
Êparrei Iansã! Êparrei!!!
Maria Leda, do Ibam, critica a postura adotada por algumas vendedoras de acarajé evangélicas que chamam a iguaria de “bolinho de Jesus” e se recusam a se trajar de baiana. “Eu desconheço que, em algum momento na história, Jesus Cristo tenha comido acarajé para que eles chamem de o bolinho de Jesus. O acarajé, até hoje, é uma oferenda a Iansã, pertence e sempre pertenceu aos orixás. Não podemos e nem queremos impedir quem quer que seja de vender acarajé. O que pedimos é que respeitem a história”, exige.
Segundo ela, mesmo ao ser vendido num contexto profano, o acarajé ainda é considerado pelas baianas tradicionais uma comida sagrada. “Apesar de todas essas mudanças, para as baianas legítimas, o bolinho de feijão-fradinho frito no azeite de dendê não pode ser dissociado do candomblé. Daí a importância de se manter a receita e lutar para que essa tradição seja passada de pais para filhos”.
Iansã terá assegurado novamente seu delicioso Acarajé sem ter que concorrer com o capitalismo desenfreado em que se encontra grande parte das igrejas evangélicas.
Êparrei Iansã! Êparrei!!!
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