Tiririca estreia na Comissão de Educação e recebe apoio de parlamentares

Brasília - O palhaço Tiririca (PR-SP) foi ontem à primeira reunião na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e classificou a participação como “bacana”. O deputado federal — o mais votado do País, com mais de 1,3 milhão de votos — ainda afirmou que, apesar de ser palhaço, será um político sério, por causa do “negócio do decoro”.
Na reunião, Tiririca acabou recebendo o apoio de muitos colegas de plenário. Paulo Pimenta (PT-RS), Alice Portugal (PCdoB-PA), Waldir Maranhão (PP-MA) e Luiz Noé (PSB-RS) defenderam o palhaço e falaram que ele exerce o seu mandato de maneira legítima. Tiririca quase não conseguiu assumir o cargo porque foi acusado de ser analfabeto, o que é proibido para um deputado, e teve que provar à Justiça Eleitoral que é capaz de ler e escrever. O comediante agradeceu o apoio dos parlamentares e garantiu ter conseguido entender o que se passava.
TRABALHO POR ARTISTAS
 “Deu pra entender legal (a reunião). Achei bacana, os colegas, a força que me deram, achei bacana”, afirmou o deputado. Ontem, foram instaladas as 20 comissões permanentes da Casa.

Ao fim da reunião, Tiririca aproveitou para afirmar que muitos “confundem” seu trabalho como palhaço com a atuação no Legislativo Federal. “O humor é lá fora. Aqui é sério. As pessoas confundem o palhaço lá do trabalho com aqui (na Câmara dos Deputados). Aqui, tem que ser sério. Tem o negócio do decoro, né?”, declarou o deputado.
O palhaço ainda prometeu trabalhar por artistas populares e de rua de todo o Brasil. Tiririca disse querer usar sua própria vivência para trabalhar para elaborar projetos de lei na área de cultura, principalmente em favor dos circos e seus funcionários.
“Eu venci como palhaço de circo e com essa profissão consegui sobreviver, sustentei seis filhos, e estou aí até hoje. Então, posso dizer que tem muita história na minha vida e muita coisa que vai me ajudar a trabalhar como deputado na Câmara”, disse Tiririca.

Comentários

  1. Agora na comissao de educação sera que ele aprende a ler e escreve?
    duvido se fosse de interesse dele já teria aprendido, agora lá no planalto que não precisa mesmo.

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